País Rússia
Direção Suely Araújo
Música (Acordeon) Ary Giordani
Mediação Christian Schwartz
Biografia
Nasceu em 1860, em Taganróg, na Rússia. Em 1879, ingressou na faculdade de medicina da Universidade de Moscou. Exerceu a profissão de médico de 1884 a 1897. Ainda durante a faculdade, publicou contos e pequenas narrativas em revistas humorísticas da época. Em 1887 ganhou o Prêmio Pushkhin da Academia Russa e grande popularidade, com a sua segunda antologia de contos. Tchekhov também se destacou como dramaturgo, sendo autor de peças até hoje representadas como O jardim das cerejeiras, A gaivota, As Três Irmãs e Tio Vânia. Faleceu em 1904. Apesar de sua vida breve, deixou uma vasta e marcante obra contística e dramatúrgica, que revolucionou ambos os gêneros.
Indicações bibliográficas
O Duelo. São Paulo: Amarilys, 2011.
Um Negócio Fracassado. Porto Alegre: L&PM Editores, 2010.
A Dama do Cachorrinho. Porto Alegre: L&PM Editores, 2009.
Kachtanka. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
Um bom par de sapatos e um caderno de anotações. Rio de Janeiro: Martins, 2007.
Um Homem Extraordinário. Porto Alegre: L&PM Editores, 2007.
Sem trama e sem final. Rio de Janeiro: Martins, 2007.
O beijo e outras histórias. São Paulo: Editora 34, 2006.
Enfermaria Nº6. São Paulo: Veredas, 2005.
Estranha Confissão. São Paulo: Planeta do Brasil, 2005.
O Silvano. Rio de Janeiro: Globo, 2005.
Minha Vida. São Paulo: Nova Alexandria, 2004.
A Gaivota. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
Teatro I - Gaivota / Tio Vânia. São Paulo: Veredas, 2003.
Teatro II - As Três Irmãs / Jardim das Cerejeiras. São Paulo: Veredas, 2003.
A Estepe. São Paulo: Nova Alexandria, 2003.
O assassinato e outras histórias. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
O Bispo. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.
Cartas a Suvorin 1886-1891. São Paulo: Edusp, 2002.
Os males do tabaco e outras peças em um ato. São Paulo: Ateliê, 2001.
Ivanov. São Paulo: Edusp, 1998.
BELINKY, Tatiana / MALCOLM, Janet. Lendo Tchekov. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
[ Antes, nos momentos tristes, ele se tranqüilizava com todo tipo de racionalizações que viessem à sua cabeça, mas agora ele não queria ser racional, pois a compaixão que sentia era profunda e ele queria ser sincero, carinhoso.
- Pare de chorar, minha querida – dizia ele -, chorou um pouco, já chega... Agora vamos conversar, pensar em alguma coisa...
Eles ficaram longamente trocando conselhos, falaram de como se livrar da necessidade de se esconder, de enganar, de viver em cidades diferentes, de ficar muito tempo sem se ver. Como se livrar dessas cadeias insuportáveis?
- Como? Como? – perguntava ele com as mãos na cabeça. - Como?
E parecia que, mais um pouquinho, a solução seria encontrada, e então uma nova vida começaria, uma vida maravilhosa; porém, para ambos estava claro que ainda estava muito longe o fim e que o mais complicado e difícil estava apenas começando. ]
[ pg. 161, trecho do conto A dama do cachorrinho de A dama do cachorrinho e outras histórias, tradução: Maria Aparecida Botelho Pereira Soares ]
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